Neste mundo me achei
na bagagem um saco de promessas
nada havia pedido, nada rejeitei.
O saco não era azul, logo, uma aflição
o berço de ouro uma miragem
realidade, palhinhas e carolos de milho no chão.
Depressa acordei me fiz ao mundo
não podia perder tempo, a vida é um momento
uma paragem de segundo
não sei o que vim fazer? me pergunto
qual a minha missão! uma voz interventiva
ou levar vida de cão? Se, vadio isso não!
se cá estou tenho direito a uma identidade
recuso-me a tal afronta, mereço dignidade
não sou mais que um número, ainda assim
faço parte da estatística, faço grande uma cidade
mas nunca me hei-de dar por vencida
nem estenderei a mão à caridade
é este o meu apanágio a minha luta
a busca da verdade, o grito de liberdade
não me vergo aos filhos da pu**
esses nascidos em berçode ouro
que em tempos de crise "ou não"
me querem tirar o coiro...
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