É verdade tenho andado por outras paragens. Durante meses dedique-me à agricultura, andei a plantar couves, batatas morangos, enfim toda uma vasta gama de produtos hortícolas, mas chegado o Verão tudo começou a murchar e já não tem o mesmo encanto. Decidi voltar a casa e então era mais que normal fazer uma limpeza, mudar as cores e dar-lhe arejamento. Espero voltar aqui com mais acuidade, deixar algumas das minhas reflexões intimistas "ou não", outras vezes coisas apenas sem sentido, ou até palermices, mas que nos fazem sentir que estamos vivos e com alguma sanidade mental, coisa que já vai rareando nos tempos que correm. A minha casa fica de porta aberta e quem me quiser visitar, e vier por bem, é recebido como um amigo.
(Foto da net)
Neste mundo me achei
na bagagem um saco de promessas
nada havia pedido, nada rejeitei.
O saco não era azul, logo, uma aflição
o berço de ouro uma miragem
realidade, palhinhas e carolos de milho no chão.
Depressa acordei me fiz ao mundo
não podia perder tempo, a vida é um momento
uma paragem de segundo
não sei o que vim fazer? me pergunto
qual a minha missão! uma voz interventiva
ou levar vida de cão? Se, vadio isso não!
se cá estou tenho direito a uma identidade
recuso-me a tal afronta, mereço dignidade
não sou mais que um número, ainda assim
faço parte da estatística, faço grande uma cidade
mas nunca me hei-de dar por vencida
nem estenderei a mão à caridade
é este o meu apanágio a minha luta
a busca da verdade, o grito de liberdade
não me vergo aos filhos da pu**
esses nascidos em berçode ouro
que em tempos de crise "ou não"
me querem tirar o coiro...
Quem me dera ser poeta
criar poesia sem chorar
voar nas asas da alegria
e ao meu reino voltar
sem mágoa
sem tristeza
sem raiva
sem dor!
viver a sorrir
saltar para os braços do amor
amar até cansar,e depois...adormecer
para nunca mais acordar.
Aí sim!
cumpria-se a minha poesia
de poeta nunca imaginado
daqueles para quem as palavras
não fazem sentido
apenas mandam um recado.
Se isto não é poesia
eu vou fazer o jantar
não sei o quê!
Ao Carlos Queirós vou perguntar
Ou será melhor o "polvo" consultar?
para saber o que me pode na pu**
desta vida saciar
se saber quem é a mãe do Ronaldinho
ou, quem o próximo mundial vai ganhar,
e esta é a minha poesia.
Vou mesmo ter que ir fazer o jantar
barriga de pobre não se compadece
dos desvarios do mundo, e eu não sei nadar
se nadar, eu soubera
poesia, rimava com sonhar, cabeças iriam rolar
eu ficaria feliz e saciada...
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